Translate

sexta-feira, 7 de maio de 2021

PROJETO BULLYING

INTRODUÇÃO A violência está presente, na maioria das cidades, evidenciada pelos altos índices de criminalidade, decorrentes da desigualdade social, miséria, ineficiência do poder público e das políticas na área de segurança. Atualmente, a violência se manifesta de uma maneira mais intensa e atinge diretamente as pessoas no seu dia a dia. A escola não é impermeável às transformações da sociedade, nem está a salvo de ser palco de violência. A violência nas escolas é um fenômeno complexo que reflete as violências existentes nos demais meios sociais. Ela pode se manifestar nas relações interpessoais como nas ações contra o patrimônio público, bens alheios e uso e tráfico de drogas nas redondezas da escola (REIS; CONCEIÇÃO, 2012). A violência que se presencia nas escolas é uma das facetas dos variados tipos de violência que ocorrem na sociedade atual, sendo vivenciada na família, nos locais de trabalho, nas ruas, influenciando as crianças, adolescentes e jovens e, assim, tendo graves repercussões na escola (ROLIM, 2009) As discriminações e os preconceitos presentes no espaço escolar também são violências simbólicas utilizadas para manter os grupos subalternos nos lugares sociais para eles construídos pela classe dominante. No espaço escolar, esses tratamentos distintos são aflorados, ficam mais evidentes. A instituição escolar é, ao mesmo tempo, vítima e autora dos processos violentos. A violência acontece em todos os centros escolares com maior ou menor intensidade e reclama o nosso interesse por quanto pode representar grande dano psicológico, social e físico para o aluno que a sofre, a exerce ou a presencie. Portanto, é um fenômeno altamente complexo que requer estudos e reflexões (FERNÁNDEZ, 2005). Violência quer dizer uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não está com vontade, é constranger, é tolher a liberdade, é incomodar, é impedir a outra pessoa de manifestar o seu desejo e sua vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir, de submeter outrem a seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano (TELLES; MELO, 2002) Na escola, a violência se manifesta de diferentes maneiras, seja por meio de relações de domínio-submissão ou do silêncio diante de casos de bullying, cada vez mais frequentes (ELIAS, 2011). O tipo de violência mais comumente encontrado nas escolas é o bullying, um termo ainda pouco conhecido do grande público. De acordo com a Artº 1º § 1º da Lei 13.185/2015 considera-se intimidação sistemática ou bullying todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o obletivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Segundo o Artº 3º da mesma Lei, o bullying pode ser classificado em: I - Verbal: insultar, xingar, apelidar pejorativamente; II – Moral: difamar, caluniar, disseminar rumores; III – Sexual: assediar, induzir e/ou abusar; IV – Social: ignorar, isolar, excluir; V – Psicológico: perseguir, amedrontar, aterrorizar, dominar, manipular, chantagear, infernizar; VI – Físico: socar, chutar, bater; VII – Material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem; VIII – Virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social. As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying (em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema. Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio. OBJETIVOS Objetivo Geral • Implementar ações de discussão, prevenção e combate ao bullying e ciberbullying no IFCE campus Iguatu. Objetivos Específicos • Cumprir a Lei nº 13.185 de 06 de novembro de 2015. • Identificar precocemente casos de bullying. • Criar espaços no interior da escola para escuta e discussão sobre o tema. • Mobilizar os discentes a reflexão sobre bullying, por meio das artes, literatura e concursos. • Orientar os pais sobre a temática. • Estimular a empatia, respeito às diferenças, solidariedade, visando uma cultura de paz. • Mobilizar professores a trabalhar o tema em sala de aula. • Esclarecer aos alunos o que é bullying e ciberbullying e as consequências na vida dos outros. • Desestimular a prática do bullying e ciberbullying no ambiente escolar. JUSTIFICATIVA O bullying existe em todas as escolas, o grande diferencial entre elas é a postura que cada uma tomará frente aos casos de bullying. Por incrível que pareça os estudos apontam para uma postura mais efetiva contra o bullying entre as escolas públicas. A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. Em linhas gerais o bullying é um fenômeno universal e democrático, pois acontece em todas as partes do mundo onde existem relações humanas e onde a vida escolar faz parte do cotidiano dos jovens. O IFCE não está imune a esse problema. Em pesquisa realizada por mim em 2013 na Unidade II do IFCE campus Iguatu, evidenciou-se que existe violência entre alunos, de acordo com 68% dos estudantes que participaram da pesquisa. Com a pesquisa buscou-se conhecer o fenômeno da violência entre alunos do ensino médio integrado da Unidade II do IFCE Campus Iguatu e de acordo com os dados obtidos dos alunos que responderam ao questionário, 32% afirmam predominância da violência verbal, seguida da violência psicológica com 21%, encontram-se empatadas as violências físicas e bullying com 17%, as violências material e sexual aparecem com o mesmo percentual, de 4% e em menor proporção apareceu o trote com 3%. Em relação à série em que foram vítimas de violência, constatou-se que: 66% foram vítimas de violência na 1ª série, 3% na 2ª série, nenhum aluno foi vítima na 3ª série (0%), 19% afirmam ter sido vítima em todas as séries e 13% em mais de uma série. De acordo com Silva, vivemos tempos difíceis, em que a violência e a agressividade infantojuvenil são crescentes e ameaçam a todos nós. Auxiliar e conduzir as novas gerações na construção futura de uma humanidade mais justa e menos violenta é um imperativo de que todos nós deveríamos nos incumbir, pois, a falta de conhecimento sobre a existência, o funcionamento e frequência da violência entre estudantes propiciam o aumento no número e na gravidade dos casos (SILVA, 2010). No Brasil existe uma legislação específica sobre a violência escolar ou bullying. A Lei nº 13.185 de 6 de novembro de 2015, institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). O Artº 5º descreve que é dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying). Além da referida Lei, podemos contar com ainda uma legislação específica para as crianças e os adolescentes, a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como ECA – o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê de forma clara, medidas de proteção e sócio educativas a jovens que cometam atos infracionais, com a Lei maior do país, a Constituição Federal, de 1988 e nas legislações educacionais existentes, tais como, a LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro 1996, que estabelece as diretrizes da educação no país e com o ROD- Regulamento da Organização Didática do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará. A escola deve ser responsável por uma educação pautada em valores, portanto, não pode se mostrar ausente no cumprimento de suas responsabilidades e do cumprimento da legislação vigente bem como do seu próprio regulamento. A família que é a principal responsável pela formação moral dos filhos, pela transmissão de valores, tais como, honestidade, solidariedade, respeito, tolerância, tem se mostrado negligente nessa tarefa ou a tem delegado à escola, esta por sua vez tem demonstrado não estar preparada para esta função. Por este motivo, se faz necessário um maior envolvimento entre família e escola para buscar soluções aos problemas vivenciados no ambiente escolar. Diante de tal constatação faz necessário que a escola disponha de ações voltadas para a conscientização, prevenção e enfrentamento ao bullying e ciberbullying junto aos estudantes de maneira formal e sistemática durante todo o ano letivo, capaz de orientá-los acerca da cidadania, do respeito, fomentando relacionamentos saudáveis e uma cultura de paz, cumprindo assim com nossa missão de educar os jovens para serem cidadãos éticos, responsáveis e capazes de conviver em sociedade. METODOLOGIA Este trabalho de intervenção será realizado junto aos alunos do Ensino Médio Integrado do Instituto Federal do Ceará campus Iguatu. As atividades serão desenvolvidas e conduzidas. A razão para iniciarmos com os alunos de 1ª série se dá pelo fato de a pesquisa ter mostrado que esta é a série em que os alunos mais são vítimas de bullying. Os encontros com as turmas serão agendados com a coordenação pedagógica das Unidades Areias e Cajazeiras e com os professores, essa comunicação prévia se faz necessária para que não haja prejuízo ao andamento das aulas. Os atividades serão mensais, sendo cada mês com uma turma. As temáticas serão abordadas de maneira dinâmica e interativa, envolvendo atividades em grupo, gincanas com perguntas e respostas, concursos, apresentações teatrais, exposições de trabalhos, rodas de conversa, produção textual, atividades diversas em sala de aula. Serão realizadas ainda exposições dialogadas sobre o tema, com os pais, familiares ou responsáveis, e com o corpo docente do IFCE campus Iguatu, com vistas a informa-los sobre o que é bullying, tipos de violência mais frequentes na escola, como identificar às vítimas, quais as consequências e como podemos ajudar na prevenção e no combate. Ao final de cada encontro será feito uma avaliação com os estudantes com objetivo de conhecer se a proposta atendeu as necessidades dos mesmos e investigar a necessidade de readequações no projeto. Espera-se com este projeto de prevenção e combate ao bullying na escola, ocorra uma mudança no comportamento dos estudantes, uma maior informação e conscientização sobre o tema, e a formação de vínculos mais saudáveis entre os alunos e entre estes e os profissionais envolvidos no projeto. Recursos Humanos Recursos Materiais Equipe do DAE do IFCE Campus Iguatu Folha de papel A4, papel madeira, cartolina, lápis, caneta, canetinhas coloridas. Equipe pedagógica Cola, fita gomada, tesoura. Departamento de Ensino Brindes diversos Docentes, Coordenadores Xérox Líderes de sala Projetor multimídia, computador, impressora, câmera fotográfica. REFERÊNCIAS CNJ Conselho Nacional de Justiça. Cartilha - Bullying: justiça nas escolas, 2010. ELIAS, M. A. Violência escolar: caminhos para compreender e enfrentar o problema. São Paulo: Ática educadores, 2011. FERNÁNDEZ, I. Prevenção da violência e solução de conflitos: o clima escolar como fator de qualidade. São Paulo: Madras, 2005. REIS, T. T; CONCEIÇÃO, M. I. Violência nas escolas: tendências mundiais. In: AMPARO, D. M. et al (Org). Adolescência e violência: intervenções e estudos clínicos, psicossociais e educacionais. Brasília: Liber Livro e Editora Universidade de Brasília, 2012. SILVA, A. B. “bullying”: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. TELLES, M. A. de A; MELO, M. O que é violência contra a mulher. Editora Brasiliense, 2012. EIXOS:  Trabalhar com alunos (rodas de conversa, cine debate, teatro, concurso de frases, redação, cartazes, com premiação, exposição dialogada, distribuição de folderes sobre bullying no intervalo, pelos próprios alunos, líderes)  Trabalhar com os professores (exposição dialogada, distribuição de cartilha, sugestão de trabalhar como tema transversal, ex: disciplina de português, estudar, discutir um texto sobre o assunto)  Trabalhar com os pais (palestra)  Concurso de frases para conscientização e ao combate ao bullying na escola, em português, inglês, espanhol e libras (parceria com professores de idiomas). Nome do aluno e turma. As melhores frases nas quatro línguas serão fixadas nos corredores da escola e os alunos receberão premiação. A escolha será feita por uma comissão composta de professores, técnico administrativo e aluno. “A educação e o respeito são valores pra toda a vida”.

VIOLÊNCIA

PROBLEMATIZAÇÃO O projeto de intervenção na prática pedagógica que ora se configura tem uma inquietude em saber como minimizar a violência que é um problema que tem tomado conta da sociedade, independente de qual seja região o estudo esteja focalizando. Uma vez estando presente na sociedade, também acontece no interior das escolas, mesmo que de forma implícita, atitudes de violência são deflagradas nestes ambientes. Portanto, fazer um estudo acerca da violência nas escolas para saber o índice de incidências que estão ocorrendo se faz mais que necessário para o momento. A escola precisa despertar para a situação, pois, esta se agrava a cada dia e há que se proporem momentos de reflexões sobre o assunto e tomar as iniciativas cabíveis para não permitir que o ambiente escolar se torne palco de violência física, psíquica, moral, enfim, a violência precisa ser pensada, debatida e combatida nas escolas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A violência tem tomado o espaço da paz e da fraternidade no interior das escolas em todas as regiões, em todos os países, se ouve falar de casos de violência. Esta se apresenta tanto de forma verbal ou mesmo fisicamente, e, afeta o sujeito que sofre o dano de tal forma que este passa a ser influenciado negativamente deixando de tirar boas notas, não se interessando por estar na escola e alguns acabam evadindo, desta forma aumentando o número de desistentes e/ou reprovados nos relatórios finais do ano letivo. Em geral, a violência é conceituada como um ato de brutalidade, física e/ou psíquica contra alguém e caracteriza relações interpessoais descritas como opressão, intimidação, medo e terror. Ela não pode, de acordo com SILVA E SALLES, ser reduzida ao plano físico, pois, pode se manifestar também por signos, preconceitos, metáforas, desenhos, isto é, por qualquer coisa que possa ser interpretada como ameaça, ficando conhecido como violência simbólica aquele que não se torna um ato em si. Para Gilberto Velho (2000), o ato de violência não se limita ao uso da força física, mas à simples possibilidade ou ameaça de sujeito usar de violência, e esta por sua vez, se associa a uma ideia de que aquele que intimida tem o poder quando este mesmo sujeito impõe sua vontade, seu desejo ou projeto de poder agir sobre o outro. A violência é considerada nos dias atuais como um fenômeno globalizado, portanto, não atinge apenas os alunos das turmas primárias, mas atinge a crianças, adolescentes, adultos e idosos estudantes ou não, e isto, como já foi dito, acontece em qualquer lugar. A questão da violência escolar, hoje, é comumente chamada de bullyng, que é o mesmo que humilhar, intimidar, ofender, agredir. Atitudes que para muitos pais ou responsáveis é normal, é coisa de criança e que vai passar. Na verdade é bullyng, palavra em inglês que é usada com o sentido de zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, humilhar, isolar, perseguir, ignorar, ofender, bater, ferir, discriminar e colocar apelidos maldosos. A situação é grave por ser um padrão de comportamento que está longe de ser inocente, esse tipo de ação é segundo FERREIRA (2009), "um distúrbio que se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento, à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão". Esse é um apenas dos motivos pelos quais a questão precisa ser trabalhada no ambiente escolar, pois neste ambiente pode abrigar, ou estar abrigando crianças e adolescentes com os problemas descritos acima e se não for diagnosticado a tempo pode-se ter em pouco tempo adultos frustrados, desiludidos, inconformados por não poderem e também por não ter alguém que possa lhes ajudar um problema como este que é impossível resolver sozinho. Sendo a escola um ambiente de formação urge que se desenvolva uma pesquisa com o objetivo de saber se há incidência de casos de violência no interior do ambiente escolar. Nada melhor para isto do que desenvolver um projeto com a intenção de diagnosticar e fazer com que a comunidade escolar reflita sobre a situação pela qual passa a escola nos últimos tempos. 3. JUSTIFICATIVA Este trabalho se justifica pela urgente necessidade de se fazer uma reflexão no ambiente escolar acerca da violência que cada vez mais se faz presente no interior das escolas. Estas atitudes se dão tanto de forma física, psíquica e moral, deixando a pessoa que passa por tal constrangimento acuado porque muitas vezes é difícil revidar porque o intimidador é mais forte e nunca está sozinho, então a única alternativa é ir remoendo, suportando os palavrões, chutes, xingamentos, e todo o tipo de constrangimentos que acabam ocorrendo no meio das crianças e jovens. Para evitar ou pelo menos apaziguar a situação este projeto se propõe a fazer com que os atores do ambiente escolar reflitam sobre o que acontece no mundo, em seu país, em seu estado e, por fim em seu município, mais propriamente na Escola Estadual 13 de Maio. 4. OBJETIVOS 4.1 OBJETIVOS GERAIS Refletir sobre a função da escola no combate à violência que está cada vez mais presente no ambiente escolar. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Refletir sobre a importância da paz no interior do ambiente escolar; • Pesquisar entre os alunos professores e demais funcionários se tem sofrido com atitudes de violência no ambiente escolar ou fora dele; • Promover palestras sobre o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente; • Verificar as causas da violência nas escolas; • Compreender o papel de cada um na superação da violência; • Elencar meios a serem utilizados pelos professores e gestão da escola para evitar atos de violência na unidade escolar; • Pesquisar em quais regiões do Brasil ocorre mais casos de violência nas escolas; • Articular com os alunos, seus pais e a comunidade escolares em geral meios para prevenir e combater a violência; 5. CONTEÚDOS • A violência nas escolas; • Estatuto da Criança e do Adolescente; • Projeto Tosco em Ação; • A importância da paz nos ambientes; • Números da violência no Brasil; • Números da violência em Mato Grosso do Sul; • Causas da violência escolar e como evitá-la; • Elaboração de um Relatório 6. PÚBLICO ALVO Alunos das turmas de 7º Ensino Fundamental ao 3º do Ensino Médio, professores e demais componentes da comunidade escolar. 7. METODOLOGIA Os professores Língua Portuguesa ficarão a cargo de coordenar as pesquisas, com auxilio da internet na sala de recursos midiáticos para verificar situações que envolvam atitudes violentas nas escolas de Salvador, como também em outras regiões do Brasil e em outros países. Os professores de Matemática ficarão a cargo da orientação da análise acerca da violência fazendo assim um balanço, através de gráficos para que no momento da culminância do projeto estes possam ser apresentados à escola e demais participantes. Os alunos envolvidos nesta atividade serão os alunos das turmas de 7º ao 9º ano e 1ª fase a 3ª fase do TJ. Professores de outras disciplinas participarão do projeto como colaboradores. Para a culminância do projeto será feita uma apresentação das propostas elencadas durante a reunião para evitar que aconteça na escola atos de violência entre educandos, entre eles e os professores, entre eles e os funcionários, e, posteriormente, entre estes e as pessoas com as quais se relacionam, nos mais variados ambientes em que se encontrarem. 8. CRONOGRAMA Considerando a relevância do projeto para a vida de toda a comunidade escolar propõe-se que seja executado a partir do mês de abril de 2020, uma vez que já terá iniciado as aulas e é possível se fazer um diagnóstico do comportamento dos alunos da unidade escolar. Outra sugestão é que os resultados alcançados quanto às diretrizes estabelecidas a partir deste trabalho se façam atividades constantes na tentativa de não deixar que atitudes de violência ocorram na escola. 9. RECURSOS MATERIAIS • 03 (banners); • Papel sulfite; • Caneta; • Data show; • Maquina Fotográfica; • Caixa de som; • Xerox; • Bloco para anotações; • Impressão de fotos ilustrativas. 10. AVALIAÇÃO • Avaliar-se-á os alunos quanto ao desempenho e interesse na execução das pesquisas e análise dos dados colhidos sobre os números da violência; • Na execução do relatório avaliar-se-á o desempenho e a participação individual do aluno e se realmente ele (a) entendeu o tema trabalhado. Também será feita a avaliação de forma contínua considerando a aceitação, o desprendimento, o desempenho dos atores da comunidade escolar, bem como a mudança no comportamento de cada pessoa envolvida. 11. BIBLIOGRAFIA www.webartigos.com/ Bullyng na Escola: A Intervenção do Psicólogo Escolar. FERREIRA, Tatiana Lima. (publicado em 24/06/2009) SILVA E SALLES, Joyce Mary Adam de Paula. Leila Maria Ferreira. A violência na escola: abordagens teóricas e propostas de prevenção. UNESP, Rio Claro/SP. Violência "É um comportamento que causa dano à outra pessoa, ser vivo ou objeto. Nega-se a autonomia, a integridade física ou a psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou do esperado. O termo deriva do latim violenta (que por sua vez deriva de vis, força, vigor)... Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costumam estar próximas na língua e no pensamento cotidiano. Enquanto força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente, baseada na ira, que não convence, mas força o convencimento do outro, simplesmente o agride. Existe violência explícita quando há ruptura de normas sociais estabelecidas (moral) a esse respeito, mas não é um conceito absoluto, depende da cultura de cada sociedade...”.